Autor: ZERO HORA
15/11/2013 às 14:44

zh.doc: judicialização da saúde vira jogo de interesses

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Em Pelotas, no sul do Estado, mais de 600 pacientes esperam por cirurgias eletivas em traumatologia, aquelas que não são consideradas de urgência, na lista do SUS. Cansados de aguardar, alguns entram na Justiça para fazer com que o município pague a operação.No entanto, alguns pedidos extrapolam o bom senso. Veja como na reportagem.

CONTRAPONTOS

O que diz Luciana Moreno Baladón, do consultório do traumatologista Nelson Luiz Saab:

A mulher e funcionária do Nelson Luiz Saab, Luciana Moreno Baladón, afirmou por e-mail que o valor é maior por via judicial porque todos envolvidos - hospital, anestesista, cirurgião e fornecedor de material _ fazem um preço menor quando é pago pelo paciente. Já quando o pagamento vem de dinheiro público, o valor sobe porque ela inclui o preço de possível nova internação ou cirurgia e garante devolver aos cofres públicos caso não o utilize.

O que diz o traumatologista André Guerreiro:

O médico afirma que o valor é diferente porque no particular inclui somente pós-operatório de algumas consultas, enquanto o judicial está incluso o tratamento para o resto da vida. Ele nega combinar com colegas valores de cirurgias judiciais.

Sobre sua fala de valor compatível: "Quando falas em compatível diga-se que pergunto se os valores são compatíveis com as despesas calculadas para o meu tratamento proposto porque na maioria das vezes o paciente já vem pegar o orçamento já tendo escolhido seu cirurgião e quando ele quer fazer comigo pergunta se aceito aqueles valores, ou seja, se é compatível com o que eu irei oferecer a ele. E muitas vezes neguei pelos valores não cobrirem todas as despesas".

Tags: Geral

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