O presidente do STF, o ministro Joaquim Barbosa, confirmou em Plenário hoje a tarde que vai deixar a Corte. Ele pediu aposentadoria. Completado o tempo necessário para tal, 41 anos de serviço, no discurso ele informou que o afastamento de suas funções será no final do mês de junho, por uma decisão pessoal. Ou seja, ele também acaba com a discussão sobre o seu aproveitamento na vida política, pelo menos por hora. Ao sair, ele lembrou o julgamento do mensalão como o seu maior feito entre os outros 10 ministros. O ministro se disse honrado por ter feito parte do Supremo. Para debater o judiciário e o afastamento do ministro, começa o Conversas Cruzadas. Foram convidados o professor de sociologia Renato de Oliveira, o coordenador da Comissão de Reforma do Judicário da OAB Gerson Fischmann, o professor de direito constitucional Eduardo Carrion e o vice-presidente da Ajuris Gilberto Schäfer.