Sem acordo entre rodoviários e empresas de ônibus, a paralisação deve continuar por tempo indeterminado. Apenas 436 veículos devem funcionar. A categoria reivindica aumento de 14%, as empresas oferecem de 5% a 6%.
No final da tarde de segunda-feira, a prefeitura entrou com uma ação judicial para solicitar a utilização de 50% da frota no horário normal e 70% nos horários de picos.
Em reunião com empresários, Ministério Público, EPTC e Justiça no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a categoria aceitou cumprir a determinação da Justiça. Após receber pressão dos sindicalistas, no entanto, os rodoviários voltaram atrás e decretaram a paralisação. Até onde vai a greve dos rodoviários?
Para debater, foram convidados o gerente executivo do Sindicato das Empresas de Ônibus de POA Luiz Mário Magalhães, o procurador chefe adjunto do Ministério Público do Trabalho da 4ª Região Rogério Fleischmann, o diretor-presidente da EPTC Vanderlei Capelari e o integrante da comissão de negociação dos rodoviários Alceu Weber.