Desde as primeiras horas da manhã, operários que trabalham na ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, protestam no portão leste do complexo. Os trabalhos foram paralisados. Funcionários da empresa UTC e de outras companhias subcontratadas reivindicam melhores condições de trabalho.
Entre os pedidos, estão aumento no salário, no pagamento de horas extras e do vale-refeição. Como muitos trabalhadores são de outros estados, eles pedem diminuição no intervalo em que retornam às bases. Atualmente, eles têm direito a uma visita a cada 180 dias e podem permanecer dois dias úteis. Os operários pedem intervalo de 90 dias e permanência de cinco dias.
- Vamos nos reunir com as empresas e continuar com as negociações - relata Rogério Gomes, do grupo de negociação.
Nessa manhã, as manifestações chegaram a reunir mais de três mil funcionários. Ao todo, cinco mil pessoas trabalham nas obras (4,4 mil durante o dia e 600 à noite).
Os operários trabalham na ampliação da Refap, no setor que será responsável pela produção de diesel com menor índice de poluentes.