O governador Tarso Genro disse hoje que o crescimento da economia do Rio Grande do Sul será de 8,9% no primeiro semestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado.
"A previsão otimista de crescer o dobro do Brasil é totalmente factível".
Entre os motivos do aquecimento da economia gaúcha, o governador apontou a força da agricultura e também da indústria gaúcha.
"O Estado não é mais totalmente dependente do agronegócio".
Para Tarso Genro, a disposição dos investidores de confiarem no Rio Grande do Sul se deve à estabilidade política e à diversidade econômica do Estado. O governador destacou também a formação de mão de obra qualificada.
"Este ano, o Pronatec no Rio Grande do Sul está formando mais que no resto do Brasil".
Imposto de fronteira
A respeito do queda do imposto de fronteira, aprovada pela Assembleia Legislativa ontem, o governador disse que mantém a posição de que a medida representa um prejuízo para a indústria, o emprego e a arrecadação.
"Isso pode encher o Estado de quinquilharias chinesas que entram por Santa Catarina".
Greve Cpers
O governador afirmou que não receberá a direção do Cpers e que os secretários da Casa Civil, Carlos Pestana, e da Educação, José Clóvis representam o governo. Desde ontem, manifestantes ocupam o gabinete da Presidência da Assembléia Legislativa gaúcha pedindo audiência direta com o governador para tratar da greve dos professores.
"Não há nenhum motivo de urgência pra que o governador interfira".
Para Tarso, o Cpers não tem informado à categoria as propostas do governo, como 23 mil promoções que não são feitas há dez anos. Segundo o governador, a iniciativa vai garantir aumento de 8 a 10% para 23 mil professores.
"Não há greve no Estado, existem faltas de serviço localizadas".
Piso nacional dos professores
Sobre a correção do piso dos professores, Tarso disse que se o índice for o do Fundeb, nenhum Estado ou município vai pagar.
"Aí será o caos".