Autor: Rádio Gaúcha
26/02/2013 às 06:52

80% das crianças que chegam aos abrigos de Porto Alegre têm mães viciadas em crack e outras drogas. 26/02/2013

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Eles nunca compraram uma única pedra, mas têm as vidas transformadas pelo crack. São bebês, crianças e adolescentes que sofrem com o vício das mães, o abandono, a negligência, os maus tratos. A droga tem sobrecarregado o sistema público de acolhimento no Rio Grande do Sul. O crack tira a capacidade crítica, a razão, das mulheres. Em alguns casos, os bebês são abandonados ainda no hospital. Em outros casos, os filhos sofrem com os maus tratos e a falta de cuidado em casa ou na rua. Eles vão morar com familiares ou em abrigos. Nas 67 unidades da FASC em Porto Alegre, estão acolhidos 750 crianças e adolescentes. No ano passado, em média, 33 foram abrigados por mês. Outros 577 crianças e adolescentes estão na rede da Fundação de Proteção Especial do Rio Grande do Sul, mantida pelo governo estadual em Porto Alegre e Uruguaiana. Um terço dos abrigados são filhos de usuários de drogas. O índice aumenta para 75% nos casos de crianças de até dois anos. Reportagem de Leandro Staudt.

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